Eleição 2014 discurso inflamado de Lula defendendo Pré-Sal, durante campanha de Dilma Presidente
Como o PT pode vencer as eleições com o Haddad?
O
assunto é um dos mais intrigantes, pois uma parte do eleitorado
idolatra o ex-presidente Lula que representa o PT e outra o odeia.
Exatamente da forma que se posicionam os brasileiros depois das
eleições de 2014, o nós contra eles, não dividem as opiniões e
sim agrupam em distintos nichos dos que gostam, odeiam, são
indiferentes e os que nem querem conversar a respeito de eleição.
E
assim como ser o vencedor das eleições 2018? Se tomarmos a eleição
no Amazonas em 2017 e do Tocantins em 2018, podemos ter uma
verdadeira leitura e facilmente analisar o que vem por ai em Outubro.
O Amazonas com 2,3 milhões de votos, 600 mil se abstiveram, 300 mil
anularam e 70 mil votaram em branco, totalizaram quase 1 milhão de
amazonenses que não se envolveram na escolha dos dois nomes,
altamente conhecidos no estado e no cenário nacional, Amazonino
Mendes foi eleito com pouco mais de 30%.
Já
no estado de Tocantis em 2018 Mauro Carlesse governador interino
venceu Vicentinho Alves. O número de abstenções, votos brancos e
nulos somou 51,83% do total de eleitores. Mais de 527 mil pessoas não
optaram por nenhum dos candidatos. O índice é recorde na história
das eleições no estado e ultrapassa o total de votos dos dois
candidatos.
Este
é exatamente o ponto e nos leva a acender uma luz para análise:
Se a
proporção do Amazonas e do Tocantins se mantiver refletida no
cenário nacional para 2018 em razão a vontade dos eleitores de
participar do pleito, teremos uma demonstração de que a efetiva
militância de um partido no caso o Partido dos Trabalhadores (PT)
organizada e mobilizada mesmo sendo a menoria dará a vitória ao
partido e seu candidato Fernando Haddad.
Funciona
exatamente assim:
Em
países em que o voto não é obrigatório, os eleitores simplesmente
não comparecem e dão a vitória ao partido a maior força
organizada dentre os que disputam mas não necessariamente a maior
quantidade de votos. E assim na Venezuela, no Chile em Portugal e em
muitos outros que trazem a bandeira partidária sempre tremulando
independentemente quem seja o candidato.
No
Brasil a possibilidade de Haddad se eleger é exatamente essa falta
de organização dos demais partidos que ostentam o nome de seus
líderes muitas vezes rachados como o PSDB por exemplo e perdem a
oportunidade de efetivar uma disputa eleitoral com profissionalismo e
meta.
Isso
não é fácil, quanto o maior o desinteresse a abstenção ou falta
de aptidão em engajar no processo político, mais possibilidade terá
o PT de se eleger, lembrando que Lula faz com maestria desde 2002, e
só saiu do poder porque sua sucessora não o ouviu e dava de ombros
aos alertas que ressonavam no grupo dos cinco que a ex presidente
ouvia mas não falava não entendia e não prestava a atenção, aí
não tem como, deu no que deu.
Neste
momento ainda a oposição do PT que está ainda engatinhando em
eleição presidencial, não imagina que mobilizar pessoas é bem
diferente do que 14 dias faltar para as eleições. Quem irá para o
sacrifício? Pelas últimas pesquisas Jair Bolsonaro é o nome da vez
com 28% das intenções ele lidera, porém a ascensão de Fernando
Haddad que neste momento apresentou 22% das inteções de voto coloca
um luz amarela na campanha de Bolsonaro.
O fato é que com a
quantidade de candidatos e a oposição rachada com Alckimin, Ciro
Gomes, Bolsonaro, Marina Silva, Meireles, Álvaro Dias, João
Amoedo,Cabo Daciolo todos tentando uma posição, mais fácil será
para o PT de Lula eleger Fernando Haddad.
Para
o segundo turno a prioridade é outra, a estratégia é outra e o
ambiente também se altera. Daí pode se criar um clima todos contra
Haddad ou rachada a oposição do PT não conseguirá se articular a
tempo de vender uma ideia por exemplo que atrairá o eleitor
indiferente e os que rejeitam Lula, o PT veementemente.
O
fiel da balança será o comparecimento as urnas, quanto menos forem
votar, anular ou votar em branco, maiores as chances do petista
voltar a governar o Brasil.
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